Eu acredito que criar é um ato de político.
Entre planilhas de Excel, boletos sorrateiros e a pressão de “ser adulta responsável”, escolho abraçar meu eu criança e florescer, nem que seja meio torta, igual planta de apartamento.
Meu nome é Mariana Flores, tenho 29 anos, sou formada em Economia pela UFPR e moro em Curitiba (sim, essa cidade em que você nunca sabe se sai de casaco, óculos de sol ou capa de chuva).
Sou responsável por todas as áreas da minha empresa, o Flores Petalum: desenho, produzo, pesquiso, atendo, embalo e ainda corro atrás dos Correios. Ou seja, minha empresa tem vários departamentos, mas todos funcionam com uma funcionária só: eu.
Minhas mãos rabiscam, pintam, tatuam, moldam e escrevem porque não sei viver de outro jeito (já tentei ser “apenas economista séria”, mas a arte sempre me cutuca na costela).
E como ninguém é só um trabalho, aí vão alguns fragmentos que me compõem:
Canceriana com ascendente em Libra, lua em Sagitário e um mapa entupido de Gêmeos. Diz que ten emoção, indecisão e falação garantidas, mas eu não acredito muito nessas coisas.
Tipo sanguíneo O+ e doadora oficial.
Neurodivergente com diagnóstico tardio de AHSD, o laudo basicamente foi um “plot twist” que explicou a novela inteira.
Teimosa desde criança (minha mãe confirma).
Vegana: não como carne, leite, ovos ou mel, e tento reduzir meu impacto no mundo.
Meu gosto musical é eclético de verdade: já fui de MPB fofinha a metal gritado, passando por fases inusitadas.
Sou pouco tímida, mas muito introspectiva, compartilho meu mundo pelo Instagram @florespetalum
Minha primeira palavra foi batata (prioridades, né?).
Tenho 20 tatuagens e 3 piercings (e 3 pares de brincos).
Sou míope e astigmata: excelente para desenhar detalhes, perigoso para atravessar a rua sem óculos.
E apesar de meu lado artístico nunca ter sido destaque na infância, é ele que me guia hoje.
Recuso a ideia de que arte precisa ser monumental para ser válida. Acredito no poder de um adesivo num caderno, de uma tinta espalhada num print, de um detalhe pequeno que muda o dia de quem olha.
O Flores Petalum é mais que uma marca: é meu laboratório particular. É aberto a quem quiser se perder (ou se encontrar) entre rabiscos, cores, palavras e texturas.
Este é meu manifesto: criar para respirar (e não surtar), compartilhar para existir, e lembrar sempre que ser adulta pode ser pesado — mas nunca precisa ser sem graça.
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